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__ domingo, março 07, 2010 __ terça-feira, fevereiro 23, 2010 _comprei um relógio de parede no chinês. o tic-tac que se ouve no silêncio é uma memória que aconchega quando me deito, lembro-me do mesmo som em casa da minha Avó.
João | 22:33 |
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_ terça-feira, fevereiro 09, 2010 _interpreto a inexpressividade da voz de Nico como uma renúncia a qualquer manipulação de emoções, o que me faz verdadeiramente acreditar no que ela canta. as coisas são exactamente assim.
João | 22:29 |
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_ sexta-feira, setembro 11, 2009 __ segunda-feira, junho 15, 2009 __ sexta-feira, abril 10, 2009 _este single é muito bom porque:
João | 12:48 |
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- canção Abbesca à volta de um nome próprio. tenho um fraquinho por coisas destas e Antonio sempre é melhor do que Ásbjörn ou Oddmund. - este post deu-me a conhecer um novo termo: "emotrónica". é estranho não ter ainda reparado nele porque a Rihanna faz isto. e se existir um tendência capilar para emotrónica que se adeque a rapazes com pré-calvície então i'm all into it. _ domingo, fevereiro 08, 2009 __ quarta-feira, janeiro 28, 2009 _não existe nenhuma vantagem em guardar jornais velhos, mas se por algum desmazelo inconsciente isso acontece, não existe nenhuma desvantagem em voltar a lê-los. _ domingo, janeiro 18, 2009 _(1) vi a rapariga falar com as outras pessoas. era ainda adolescente, talvez 18 ou 19 anos, calçava umas sapatilhas Nike, com cores fluorescentes, empoeiradas, e as calças de ganga estavam rasgadas na baínha. eu estava a comer uma salada tropical e ela aproximou-se da minha mesa. como tinha antecipado a pergunta limitei-me a responder com um aceno de cabeça. ela voltou a insistir, disse que tinha perdido a carteira, não tinha dinheiro, e desta vez eu expliquei que não tinha moedas e ambos percebemos a retórica mentirosa dos nossos discursos. a rapariga voltou-se para outra mesa. eu estava sozinho, e ver quais as pessoas que davam ou não algumas moedas passou a ser uma forma de passar o tempo da refeição.
João | 01:34 |
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a rapariga voltou alguns minutos depois com um tabuleiro na mão, sentou-se na minha mesa, e desembrulhou um hambúrguer. nesta altura eu estava ainda a comer a minha salada tropical, a fazer o esforço consciente para comer naturalmente a salada tropical. tentei focar a atenção noutras pessoas. a rapariga comia muito serenamente e conseguia ignorar-me totalmente. quando a minha refeição terminou, eu era fraco e a rapariga era forte. contei isto e fui recriminado: "é muito triste que te custe dar uma moeda a uma pessoa que precisa de comer". (2) estava à espera de uma amiga e fui abordado por uma senhora que fez uma introdução algo rebuscada e algo interminável à qual eu ia reagindo com uma expressão facial que indicasse que não iria aceder a nada que me propusesse, sinal que ela percebia e ignorava, prosseguindo e fazendo um esforço cada vez maior para causar empatia entre nós. e eu como estava naquele local por um propósito, sem poder movimentar-me, ouvi toda a história. a senhora teve um domínio total do diálogo e apenas me deu oportunidade para falar quando terminou. eu recusei. ela fez um sorriso e disse: "custa muito dar 50 cêntimos não custa?". a mudança drástica de uma simpatia forçada para um sarcasmo tão cortante foi surpreendente. senti que a senhora era forte e eu era fraco. _ sábado, dezembro 20, 2008 _(1) ...
João | 16:28 |
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(2) gosto muito. (3) entre as coisas que deixei de fazer em 2008, fazer playlists foi uma, comprar discos foi outra, desabafar sobre dilemas pessoais foi outra. tudo isto = não ter assunto para o blog. fui ontem à "Festa da Avenida" organizada pela associação Filho Único. eram 23h quando cheguei ao nº 211 da Av Liberdade e encontrei um fila de talvez meia centena de pessoas. passados 2 cigarros e alguma conversa, cheguei à conclusão dos seguintes factos: a porta estava fechada, o que de acordo com as leis naturais impedia as pessoas de entrar, ou se entravam, era arbitrariamente, quando a porta abria para algumas pessoas escolhidas à revelia da fila espontânea que a sociedade civil formara na rua; o contacto telefónico com pessoas mais bafejadas pela sorte permitiu saber que "existia espaço" lá dentro; não havia nenhum papel a indicar lotação esgotada, nem ninguém cá fora identificado como sendo da organização. acabámos por vir embora depois de 40 minutos perdidos.
João | 16:21 |
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