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__ terça-feira, dezembro 23, 2003 _
TOP 10 de filmes vistos em 2003
1. "The 25th Hour" 2. "Far From Heaven" 3. "Kill Bill" 4. "À ma soeur" 5. "Swimming Pool" 6. "Elephant" 7. "Orlando" 8. "Goodbye Lenin!" 9. "Tea and Simpathy" 10. "Citizen Kane" João | 16:52 | 0 comments
Não gosto de pessoas que fazem desejos para o ano 2004. Basicamente, não gosto de pessoas optimistas. Pensar em coisas que gostava que me acontecessem em 2004 é pensar em coisas que não me vão acontecer em 2004.
João | 15:26 |
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Inspirado pelas listas de melhores e piores de fim de ano, decidi há uns dias fazer o meu Top Five de blogues.
Apetece-me explicar como funciona o meu Top de blogues. Na lista vertical à direita vão ficar, compreensivelmente, os blogues de quem recentemente gostei de ler uma posta, o que implica que, sempre que gostar de uma posta cujo autor não se encontre actualmente no Top Five, o link deste transita imediatamente para lá, retirando a coroa a um outro que ultimamente não tenha merecido o título ("princesa da blogosfera", para os interessados). O meu top é dinâmico e actualizado sempre que enfio a chave nesta casa. Confesso que a ideia inicial, discutida numa mesa de café com o Respigador, foi fazer um Top de autores de blogues com quem não me importaria de ter uma "coisa". Mas depois faltou-me a coragem, e a impressão de que devem ser quase todos heteros também não ajudou. Oh well... Com tudo isto relembrei-me de um episódeo do Seinfeld em que este andava com uma rapariga que aproveitava a marcação automática do telefone para fazer um Top 10 de pessoas. Com o evoluir do flirt, o Seinfeld conseguiu a tecla um, empurrando a mãe da rapariga para a tecla dois, que não descansou enquanto não sabotou a relação e retomou o seu lugar de sempre. É por isso que a minha ordenação é meramente alfabética. João | 15:07 | 0 comments _ terça-feira, dezembro 16, 2003 _
A Tori Amos foi capa do Blitz na passada semana. Está muito bonita. No interior, Tori diz que há um propósito que sempre perseguiu a sua música, e que é o de unir as duas Marias bíblicas (a puta e a virgem). Lembro-me de ler esta resposta numa entrevista sua à mais de quatro anos, por isso posso assegurar que é mesmo uma coisa que a persegue.
Segundo a definição do Respigador, a temática da obra da Tori é uma amálgama de religião e sexo, ou, interpreto eu, a problemática da religião no sexo e vice-versa. Depois de ler a entrevista, fiquei com esta pergunta: Haverá ainda espaço (paciência) no mundo ocidental para artistas obcecados com a problemática da religião e do sexo ? Por exemplo, a P.J. Harvey, que sempre foi uma rapariga dada à carne, abandonou as referências bíblicas no seu último disco de originais "Stories from the city, stories from the sea". E a Peaches fez a revolução nos media sem precisar de um enquadramento religioso. O futuro da Tori é descendente. João | 13:04 | 0 comments
Sobre ultimamente escrever com tão pouca regularidade, há um poema em "César a César", de Adília Lopes, que é assim:
Há coisas sobre as quais me quero calar porque preciosas de mais precisas de mais Outras porque cruas de mais como aventais João | 12:57 | 0 comments _ quarta-feira, dezembro 10, 2003 _
Countdown para a felicidade.
O Natal é televisão ligada, aquecedores no máximo e um serviço de louça que só se usa uma vez por ano. É claro que o Natal é muito mais, mas para mim não tem muito valor simbólico (como não quero que isto soe a cliché... tem um bocadinho de valor simbólico). É um dia em que a família se reúne e se guardam rancores, e por isso é um dia importante, principalmente porque eu sou o membro que mais rancores guarda. Até aos vinte anos tinha pavor ao Natal e ficava em ânsias pela passagem de ano, mas de há dois anos para cá começo a ganhar mais anti-corpos à passagem de ano do que ao Natal. Isso pode significar que me estou a reconciliar com a família mas ainda a recusar as pressões da vida adulta. Passagem de ano é a angústia de ficar eufórico, a angústia de ter um amante para beijar quando o countdown acaba em explosões, a angústia de apanhar uma bebedeira e divertir-me muito. Se o mundo tiver um dia de acabar de repente, que seja quando se chega ao zero. João | 15:20 | 0 comments
Miguel Vale de Almeida:
As mães de Bragança com certeza usam batôn e pintam o cabelo de loiro, se bem que tudo coroado com um cachecol Burberry's de padrão escocês beige, castanho e cinzento. Os pais de Bragança com certeza compraram o cachecol numa feira a um cigano, pois o produto original é demasiado caro. O cachecol foi presente de Natal. Nesse dia, a cinco km de distância, os rapazes duma aldeia correm atrás das moças vestidos de diabos. Depois da consoada, os pais de Bragança vão à casa de alterne. A rapariga brasileira dança com um deles, mas pensa no presente que mandou para a mãe em Cumuruxutiba do Sul. Um cigano tirita de frio no seu apartamento do bairro social. João | 15:17 | 0 comments |
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