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_ terça-feira, dezembro 16, 2003 _


A Tori Amos foi capa do Blitz na passada semana. Está muito bonita. No interior, Tori diz que há um propósito que sempre perseguiu a sua música, e que é o de unir as duas Marias bíblicas (a puta e a virgem). Lembro-me de ler esta resposta numa entrevista sua à mais de quatro anos, por isso posso assegurar que é mesmo uma coisa que a persegue.
Segundo a definição do Respigador, a temática da obra da Tori é uma amálgama de religião e sexo, ou, interpreto eu, a problemática da religião no sexo e vice-versa. Depois de ler a entrevista, fiquei com esta pergunta: Haverá ainda espaço (paciência) no mundo ocidental para artistas obcecados com a problemática da religião e do sexo ?
Por exemplo, a P.J. Harvey, que sempre foi uma rapariga dada à carne, abandonou as referências bíblicas no seu último disco de originais "Stories from the city, stories from the sea". E a Peaches fez a revolução nos media sem precisar de um enquadramento religioso.
O futuro da Tori é descendente.
João | 13:04 |