há inquilinas recentes no prédio. uma das raparigas tem passado os fins de dia na rua a arranjar bicicletas, agora está na fase da pintura, e a outra tem um ar meio indiano e por vezes chega a casa de sari. são um casal cosmopolita.
isto a mim faz lembrar a cena final de Em carne viva, do Almodóvar, filme sobre o qual dissertei hoje junto à máquina de café do trabalho. e também o que a Adília Lopes escreveu a 26 de Agosto de 2002.
A Mimi Botelho ia no autocarro a fazer troça das pobres que vestiam cor-de-rosa e verde alface. Eram cores tabu. Hoje posso dizer que adoro essas cores sem complexos e posso vestir-me com essas cores e até pintar o cabelo de verde alface ou de cor-de-rosa. No tempo cresce a liberdade.
o novo filme do Almodóvar estreou hoje, ainda não vi mas acho que já gosto.
João | 22:38 |
5 Comments:
almodovar, gosto da forma incisiva como nos oferece a imagem que nos toca e dos enredos densos ... espero ver Volver em breve tb
já é a casa nova?
as inquilinas chegaram o mês passado. isto era na casa antiga. este mês fui eu que mudei, para a casa nova. :s
Ê, que beleza.
É lindo. Acontece que às vezes a liberdade anda para trás, definha. Esperamos que não, é claro. (Mas nunca pensei que teria saudades do governo Clinton.)
trocava as velhas que vão à missa ao sábado, os escuteiros e as testemunhas de jeová por uma vizinhança assim
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