a intimidade a crescer devagar
quantas vezes já me senti íntimo de uma pessoa, para depois, num espaço diferente, não sentir intimidade nenhuma. daí a hipótese da intimidade estar afecta a um espaço. e quando se pisa novo espaço, ser precisa nova intimidade. acho que o verso We'll have to make new love, na música 'Unravel' da Björk, é sobre isto.
'Unravel': o amor é um fio que se desenrola a vida inteira.
entre a cerejeira e o fio podíamos ter o bicho da seda, mas esse prefere amoras.
João | 16:03 |
5 Comments:
ela só quer,só pensa em namorar
need a new spring
ó meu sweet homónimo, espero que essa seja a versão da Marisa Monte, que amo de coração.
rita, os dias já começam a aquecer.
e nesse novo espaço perguntar: "diz-me lá, quem és tu de novo?".
Mas além do espaço, também num novo tempo ressoa muitas vezes o refrão da Bjork. Ao que cada um responderá consoante o feitio, situação, contexto e melomania afectiva, de uma musical maneira com:
A) o final feliz de quem aprende com a maturidade semeada no tempo da Lhasa de Sela: "
B)o "move on!" decidido mas anunciado com jeitinho dos Coldfinger "Dont' you know every soul must go old?"
C) o "too little too late" um bocadinho recalcadinho do Buckley a suspirar "Lover you should have come over"
D) o ultimato claro e directo ao jeito da Nina Simone "Love me or leave me and let me be lonely"
E) ou o positivismo move on melancólico do Antony a suspirar "Hope There's Someone out there for me..."
escolho a alínea 'E'.
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