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_ quarta-feira, novembro 23, 2005 _


fui ontem ver 'Elizabethtown'. é uma comédia romântica em formato playlist, aqui e ali com ideias de cinema acima da média, no geral não mais do que simpática. o par amoroso alinha pela mesma medida e também tem o seu quê de quase-bom: o Orlando pode ter um físico engraçado mas é um pão sem sal; a Kirstenzinha é fresca e simpática mas o sorriso perfeito não se aguenta muito tempo sem que se torne irritante. mas isto sendo um filme do Cameron Crowe, é claro que a música compensa a sensação de quase-bom.

de modos que pronto, a certa altura ouve-se o 'Don't I hold you' dos Wheat, e eu tive assim uma pequena epifania naquela cadeira. o que eu ouvi esta música em 2001..., era capaz de a pôr em repeat durante horas. se me pusesse a elaborar um top sobre as melhores músicas de break-up adolescente, a dos Wheat apareceria em segundo lugar com medalha de prata.

Don’t I hold you like you want to be held
and don’t I treat you like you want
and don’t I love you like you want to be loved
so why are you running away -
don’t I hold you like you want to be held


os Wheat faziam perguntas difíceis.

João | 10:30 |

8 Comments:

At 23/11/05 14:32, Anonymous Anónimo said...

Qual seria o nº1 desse top?

Filipe.

 
At 23/11/05 17:03, Blogger gonn1000 said...

Só simpático? "Quase bom"??? Shame on you, João, shame on you...

 
At 23/11/05 17:19, Blogger João M said...

O nº1, a medalha de ouro, seria de uma banda inglesa trip-hop que não ficou para a história. Os The Aloof. Salvo erro foste tu que me deste a conhecer, numa k7 depressiva que emprestaste, e mais tarde eu comprei o cd em promoção na FNAC. A música chama-se 'What i miss the most' e ainda hoje me deixa com pica para atirar cadeiras ao ar.

You're no longer part of me
You're no longer part of me
I've run out of words to say to you
I've run out of things I want to do
I have no reasons to get close
This is what I miss the most


é um break-up potente.

 
At 23/11/05 17:41, Blogger João M said...

Gonçalo, o Cameron Crowe até tem talento, mas este filme segue as regras todas da comédia romântica. Até as más, que é manipular o espectador da pior forma possível: há aquela parte em que quando toda a gente está a torcer pelo casal, as coisas correm mal e a rapariga fica com ar de cão abandonado; há aquela parte do reencontro final na multidão; há o ínício quando eles se conhecem com gags e humor físico.
Não digo que isto seja mau, só que alguns destes clichés foram feitos de forma tão óbvia e pouco esforçada, que é isso que me faz não gostar completamente do filme. Ainda assim, aquela cena da águia é das melhores cenas de cinema que vi ultimamente.

 
At 24/11/05 10:17, Blogger gonn1000 said...

Não creio que seja um filme manipulador, acho que nunca soa a falso. Se é verdade que segue, em traços gerais, o modelo das comédias românticas, também os desconstrói, porque tem uma série de momentos atípicos e nada óbvios, onde se quebram as fronteiras entre a comédia e o drama (o discurso de Sarandon é um desses casos). Enfim, eu gostei muito.

 
At 24/11/05 11:00, Blogger João M said...

Ok. Mas, nesse discurso da Susan Sarandon, porque é que ele filma a filha a emocionar-se com o discurso da mãe? Porque, ele quer dar ao público a pista do que deve sentir com o discurso da Susan Sarandon - emoção. Não teve coragem de fazer um único plano do discurso e deixar os espectadores decidirem. Isso para mim é manipulação, e comigo tem o efeito contrário, não sinto nada. :p

 
At 25/11/05 00:10, Anonymous Anónimo said...

ya eu perdi esse album dos aloof...era um de capa vermelha né?agora so tenho o da capa azul...tb curti bue essas musicas...e ja agora a minha especial é a katy song dos red house painters

 
At 25/11/05 12:21, Blogger O Puto said...

Aposto que "Katy Song" é especial para muita gente.

 

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