hoje
apetecia-me passear pela cidade e tirar fotografias a ângulos imprevistos. partes de pombos, partes de pessoas, de prédios, de carros, de estátuas, partes de árvores, etc. intersecções e linhas rectas sobre linhas rectas. fotografar a trigonometria molhada da cidade. tudo aos pedaços.
assomou-me este desejo depois de o computador crashar duas vezes em meia hora. nos momentos de tensão tenho estas visões. hoje
não há commit para ninguém.
João | 17:10 |
4 Comments:
A ideia que tenho é que o mesmo tipo de sensibilidade pode ser adaptado a diferentes expressões: escrita, desenho, fotografia, whatever. Posto isto, fico à espera dos resultados ;-)
Agrada-me essa ideia da geometria fragmentada. Há males que vêm por bem.
eu prefiro fotografia de muitos pombos mortos no chão. Podiam até ter caído do ceu, envenenados à là Happy Mondays...
ah! e tinha de ser a preto e branco com aquela luminosidade particular dos dias de chuva para aumentar o lirismo da cena...
eu sei q o meu post é um cliché, mas n é preciso seres mau, hein?
sim... pombos caídos no chão com as asas abertas, e depois, para o cliché ser completo, chamava-se "falling angel" à fotografia. na mesma sequência fotografava um velhote a tiritar de frio com olhos humidos (preto e branco), e uma criança suja a sorrir (preto e branco).
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