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_ quarta-feira, maio 11, 2005 _
e hoje é isto que tenho para dizer
Não quero ter nenhuma doença dos tempos modernos: não ter vida fora do trabalho, ser obrigado a recorrer a formas artificiais de satisfação, sentir tédio por causa de uma vida sem privações, excesso de tecnologia, etc. Não quero. Baixas por depressões ou por solidão ou por tédio ou sei lá. Não.
"It's in our hands" é a minha música preferida de sempre da Björk. Adoro a parte em que ela canta "it's in our hands" e se ouvem pessoas a bater palmas. É difícil acreditar que as coisas estão nas nossas mãos.
Well Aren't we scaring ourselves Unneccesarliy? Aren't we trying too hard?
'Cause it's in our hands It's in our hands It's all here: it's in our hands
Look no further
João | 14:05 |
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2 Comments:
Numa foto no jornal, aparecia um cartaz da "convenção" do BE que tinha o slogan "Está nas Nossas Mãos". Eu pensei na música da Björk, que para além de ser perfeita é, "ideologicamente", de um individualismo bastante luminoso. Na prática, a canção da Björk e o slogan do BE querem dizer coisas diferentes. O Pedro Mexia escreveu uma coisa parecida com isto: na prática sou individualista, ideologicamente o individualismo não me interessa. O Pedro Mexia podia ser dirigente do BE (tirando aquela coisa da monarquia). A Björk não.
Filipe.
O individualismo, na sua essência, não devia ser de direita nem de esquerda. Está sozinho, percebes? Mas acho que a Björk está mais próxima da direita.
Também gosto do individualismo da Peaches: "I don't give a damn about my reputation. Fuck! Shit! Fuck! Shit! Fuck! Shit!"
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