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__ quarta-feira, novembro 17, 2004 _
Como fazer um post sobre o Rufus sem falar do concerto na Aula Magna
Conheci a música do Rufus na adolescência, num programa de rádio que o Álvaro Costa tinha na Antena 3, e encomendei logo o disco por telefone à Jo Jo's. Sobre esse disco, o primeiro de todos, interessa-me agora mais pela história que tenho com ele do que pelas suas qualidades musicais. Ainda hoje é o meu preferido. Eu vivia com os meus avós numa aldeia feia que se chama Acipreste, onde passei muitas noites fechado no quarto a ouvir canções como "Imaginary love" e "Foolish love". Diziam tudo sobre as minhas paixonetas de então. Every kind of love / or at least my kind of love / must be an imaginary love / to start with. Poupo-vos a mais clichés da adolescência. Voltando à realidade, parece que na Bélgica o concerto custou 10€. Vestido com uma armadura no Want One, o Rufus fez a minha capa preferida dos últimos tempos. Mas não é o meu único CD com homens e armaduras de ferro. Há ainda o Momus com o Timelord, que ficou igualmente bem. Vejam: Teoricamente, gosto do Momus. Já não sei como, descobri que tinha um blog. Adorei este parágrafo: There are lots of reasons to be in favour of nakedness, especially male nakedness. It deconstructs the mystique of male authority, makes sex seem less alien and threatening, brings us closer to nature, speaks in favour of openness and transparency, can be a sexy experience, can be a humbling experience, whatever. I used to have a naked picture of myself on my website, but I covered my nakedness with more nakedness, because people started posting the photo to bulletin board discussions I was arguing on, and winning. 'You may be right,' they seemed to say, 'but look, you're naked!' Penso como o Momus em relação à nudez. Mas, como disse, sou só um teórico. João | 21:54 | |
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