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_ quinta-feira, outubro 30, 2003 _


A rainha das exterminadoras. Achei estranho que o novo filme de Quentin Tarantino tivesse obtido tão pouco consenso na crítica nacional, pois mesmo que o conteúdo falhe, se há alguém que consegue sustentar um filme somente no estilo, é ele. E "Kill Bill - a vingança" é isso mesmo. A sua sinopse é pouco mais do que o seu título, e isso em nada altera a associação que desde "Pulp Fiction" vem sendo feita entre o adjectivo "genial" e o nome "Taratino". O homem continua a fazer filmes que deificam os actores que nele participam, continua a fazer filmes que imortalizam punch-lines e tornam inesquecíveis cenas-chave, continua a fazer filmes que fazem o público rir ou suster a respiração no exacto momento em que planeou, continua a dar vontade de dançar.
O que diferencia "Kill Bill" dos anteriores é ser um nadita mais gore - um pequeno corte no dedo mindinho é suficiente para pintar uma parede inteira de vermelho - e ser uma regressão do Tarantino de 40 anos para o Tarantino de 16. It's just fun fun fun, e tenho pena das pessoas que não se conseguem divertir. Eu adorei. 5/5.
João | 11:33 |