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_ sexta-feira, outubro 31, 2003 _


Não é obsessão, mas volto ao “Dogville”. Numa breve revisão aos artigos de opinião do Público de sexta-feira da semana passada, deparo-me com a publicidade aos filmes da Atalanta e fico estupefacto. Nas citações que promovem o "Dogville" pode ler-se "É o filme mais repelente que já vi", do Augusto M. Seabra (que me levou a escrever um post), e ainda “Pouco mais do que o pastiche de si próprio” e “É decerto uma das desilusões do ano”. É claro que para estas três citações negativas, há três citações positivas (que aparecem em primeiro lugar).
Ora, isto deve ser estratégia da Atalanta e não do Lars Von Trier, mas é a forma perfeita de promover o filme. Numa primeira leitura é publicidade honesta, só que a publicidade nunca é honesta, ou seria anti-publicidade. É apenas promover "Dogville" por aquilo que nos dias de hoje se tornou mais apelativo no cinema do Lars Von Trier: a tomada de posição contra ou a favor. Não deixa de ser uma promoção feliz, mas acho que o Lars devia pensar nisso.
João | 10:04 |