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_ quinta-feira, outubro 23, 2003 _
Fumar pode matar. Toda a gente sabe os perigos que levar um cigarro à boca importa, portanto, levar essa consciencialização o mais próximo possível do fumador não me cria muitas resistências. E do ponto de vista do marketing, a escolha do meio de difusão da mensagem acerta a 100% no público alvo, o que é engraçado. Mas para que os avisos textuais nos maços de tabaco não incomodem é preciso também que sejam feitos com respeito. Por exemplo, "Se está gravida: fumar prejudica a saúde do seu filho" é um aviso que todas as grávidas agradecem, mas "Fumar mata" já é aderir a absolutismos idiotas que, como fumador, dispenso.
Por mim, poderia aplicar-se transversalmente esta hiper-consciencialização a outras realidades. "O uso de transportes públicos é um meio de deslocação mais civilizado" em carros, ou "Existem muitas formas de entretenimento" em televisões, ou "Experimente ouvir os anteriores" no último disco do Rufus Wainwright, and on and on...
João | 13:20 |
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