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_ segunda-feira, novembro 29, 2004 _


Esqueci-me do telemóvel, vou sozinho na rua.

João | 23:34 | 0 comments

Vi do meu quarto a nuvem mãe
Em negra carga a par do fim
Vibrou no vidro até se ouvir
Eu abro a dor de ser quem sou
De tudo amar
Vai pra casa
Esquece a rua
Que eu vi

Hoje o tempo vai mudar


João | 11:39 | 1 comments

_ terça-feira, novembro 23, 2004 _



Estou magro.
Estou muito Adília Lopes.
João | 22:00 | 0 comments

Acordar com patetas bem dispostos, que falam muito muito rápido, como se acordar antes das 8h da manhã fosse uma coisa boa, dá-me vontade de chorar. Quero uma rádio onde os locutores falem devagar, que tenham dor de cabeça, que parem para bocejar. Que passem Mazzy Star, Lali Puna, Stina Nordenstam, e outras coisas lentas.



Comprei um despertador novo.
João | 21:34 | 0 comments

Bang bang... you're dead.

Tem mesmo a certeza? Não quer dar mais uma oportunidade? As primeiras impressões não valem nada.
João | 21:01 | 0 comments

_ quarta-feira, novembro 17, 2004 _


Li aqui que vai surgir um disco com material inédito do António Variações. Segue já a citação:

O material inédito, espalhado por cerca de 43 cassetes e bobinas semiprofissionais gravadas artesanalmente, esteve durante anos 'esquecido' (ou será escondido?) num caixote, que viria a ser descoberto há dez anos pelo irmão do cantor, Jaime Ribeiro. A missão de descobrir uma forma de o fazer chegar ao público coube a Paulo Junqueiro, director artístico da editora e ao crítico Nuno Galopim.
"Pela temática das canções pareceu óbvio que deveríamos convidar uma voz feminina e outra masculina para cantar. Os nomes da Manuela Azevedo e do Camané surgiram quase por instinto, tal como os produtores, o Hélder Gonçalves (Clã) e o Nuno Rafael (Sérgio Godinho). Este último trabalha habitualmente com o Sérgio Nascimento que, por seu turno, toca com o David Fonseca. Surgiu assim uma equipa de sonho, que conseguiu concretizar o tal disco 'de Braga a Nova Iorque' ao invés de fazer um simples tributozinho."



Mas... não poderia o António Variações ser em 2004 uma coisa mais boy-boy? Estou a atirar para o ar, claro. É só porque pelo menos a mim, um homem e uma mulher não me aparecem como escolhas por "instinto" para cantar o "Tu estás livre e eu estou livre".
João | 22:02 | 0 comments

Como fazer um post sobre o Rufus sem falar do concerto na Aula Magna
Conheci a música do Rufus na adolescência, num programa de rádio que o Álvaro Costa tinha na Antena 3, e encomendei logo o disco por telefone à Jo Jo's. Sobre esse disco, o primeiro de todos, interessa-me agora mais pela história que tenho com ele do que pelas suas qualidades musicais. Ainda hoje é o meu preferido. Eu vivia com os meus avós numa aldeia feia que se chama Acipreste, onde passei muitas noites fechado no quarto a ouvir canções como "Imaginary love" e "Foolish love". Diziam tudo sobre as minhas paixonetas de então. Every kind of love / or at least my kind of love / must be an imaginary love / to start with. Poupo-vos a mais clichés da adolescência. Voltando à realidade, parece que na Bélgica o concerto custou 10€.
Vestido com uma armadura no Want One, o Rufus fez a minha capa preferida dos últimos tempos.



Mas não é o meu único CD com homens e armaduras de ferro. Há ainda o Momus com o Timelord, que ficou igualmente bem. Vejam:



Teoricamente, gosto do Momus. Já não sei como, descobri que tinha um blog. Adorei este parágrafo:
There are lots of reasons to be in favour of nakedness, especially male nakedness. It deconstructs the mystique of male authority, makes sex seem less alien and threatening, brings us closer to nature, speaks in favour of openness and transparency, can be a sexy experience, can be a humbling experience, whatever. I used to have a naked picture of myself on my website, but I covered my nakedness with more nakedness, because people started posting the photo to bulletin board discussions I was arguing on, and winning. 'You may be right,' they seemed to say, 'but look, you're naked!'

Penso como o Momus em relação à nudez. Mas, como disse, sou só um teórico.
João | 21:54 | 0 comments

_ quinta-feira, novembro 11, 2004 _


Os Nouvelle Vague são um abanda francesa que faz versões duvidosas de êxitos antigos. Músicas honestas, algumas com espírito punk, no fio da navalha, soam agora aconchegantes e fofas, tranformadas que estão numa almofada inócua.
Nivelaram canções como "Love will tear us apart", "Teenage Kicks" ou "Too drunk to fuck" em ritmos smooth-jazz manhosos e sotaque deliciosamente francês. Uma banda sem vergonha na cara.


Tenho adorado ouvir este disco. E não consigo decidir se os Nouvelle Vague são bons ou se apenas um guilty pleasure...
João | 23:51 | 0 comments

Reli este blog de uma ponta à outra. Desde o princípio até aqui. Talvez reposte todos os meus posts outra vez sem dizer nada a niguém.
João | 21:59 | 0 comments



Hoje perdi-me no Eixo Norte-Sul. Fui em direcção à A5-Cascais, depois apercebi-me do erro, meti-me pela primeira saída que apereceu, e mais à frente cheguei à conclusão que era mesmo a A5-Cascais que devia ter apanhado. Já no domingo tinha andado a vaguear pelas vias-rápidas do Eixo e da Segunda Circular, acabando por ir parar à mata de Monsanto, onde finalmente surgiu o risco descontínuo para poder mudar de faixa.
Aquelas estradas só servem para ocupar tempo aos condutores que se perdem.
João | 21:53 | 0 comments

_ quarta-feira, novembro 03, 2004 _


Quero fazer uma playlist sobre relações amorosas. Vão entrar montes de músicas dos Pet Shop Boys. A primeira é o "Disappointed".
João | 23:32 | 1 comments



Não sou pessoa para se lembrar do que sonha quando acorda, e por isso, não acredito em astrologia e trafulhices aparentadas. O estranho é que, agora que a discussão começou entre os meus amigos e eu passei rapidamente para o lado dos cépticos, me lembrei dos sonhos de domingo e segunda-feira. No domingo sonhei com gatos gordos. Na segunda sonhei que um rapaz me dava boleia e no final da viagem me beijava. Qual é a interpretação / premonição que está aqui em causa?
Respondendo à Julie Delpy: não, não sou céptico. O Ethan perdeu o avião e ficou mais uns dias em Paris.

Last night I dreamt that somebody loved me
Last night I dreamt
That somebody loved me
No hope, no harm
Just another false alarm
Last night I felt
Real arms around me
No hope, no harm
Just another false alarm
So, tell me how long
Before the last one ?
And tell me how long
Before the right one ?
The story is old - I KNOW
But it goes on
The story is old - I KNOW
But it goes on
Oh, GOES ON
And on
Oh, goes on
And on
João | 21:05 | 0 comments

1. A publicidade é a coisa mais conservadora que existe. Exemplo: os outdoors do Colombo.
2. Tem-me apetecido passar tudo o que tenho escrito aqui (já vai fazer um ano) para um ficheiro word. Estou a ficar velho?
João | 09:00 | 0 comments